quarta-feira, 27 de agosto de 2008

O EVITÁVEL

Onde para o Algarve?

Feito de Verões sossegados e calmos, com as praias limpas e disponíveis para os que faziam turismo a sério e que o sabiam respeitar como se da casa de um amigo se tratasse.
Aquele Algarve de pequenos nadas e ao mesmo tempo de grandes coisas de singelo valor, mas que absorvia a mente de quem o visitava e no regresso levava consigo em registos de memória, sensações inolvidaveis de sabores, cheiros e vistas em estado quase natural.

Quando vejo lugares, outrora ocupados pelo verde dos Pinhais, que abraçavam de forma harmoniosa o azul do Mar, agora ocupados por montanhas indiscriminadas de betão, orgulho daqueles que fizeram do lucro imediato a sua bandeira não sabendo respeitar os filhos da terra nem os que dela se foram tornando amigos, depois de tudo isto, como me poderei sentir.
Quando vejo, caminhos de acesso fácil, transformados em filas de retangulos de chapa com rodas, bufando co2, bermas repletas de garrafas vazias e outras embalagens, o meu sentimento só pode ser o de revolta.
Não sendo contra o progresso. Só me resta lançar aqui um apelo ao bom senso.
Já chega, basta, não destruam o que resta deste pequeno paraíso, ao qual os Árabes chamaram ALGARVE.









Afinal, é possível!







segunda-feira, 4 de agosto de 2008

O casal pedalante


Há dias fizeram umas pedaladas no baixo Alentejo, as quais tive o prazer de acompanhar, ( de carro ) a dar algum apoio logístico.


Agora, não contentes com as pedaladas alentejanas, eis que, resolveram dar umas quantas mais, poucas mais!.. até!. Imagine-se , a SANTIAGO DE COMPOSTELA !...

É logo ali, coisa pouca, só de pensar se fica cansado.


Mas eles lá foram, com todo o crer, toda a garra, que corra tudo bem.


Força compadres e amigos.